há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou
longe de ser uma pessoa;
sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Correspondência (1930)
Florbela Espanca