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16.11.09

S de Sofrer por antecipação

Pedem-nos para fazermos determinada tarefa e, de imediato começamos a pensar...
Começamos a pensar de onde vamos retirar a informação, como vamos tratar a informação, no necessário e no dispensável e começamos e entrar em pânico com medo de não estar à altura do desafio.

Nada de mais natural, dirão muitos!
Mas o que fazer quando o pânico toma conta de nós?
Passamos o tempo inquietos, absorvidos pela indefinição (enquanto não definimos as linhas do nosso projecto) e, consciente ou inconscientemente, antevemos o pior – os obstáculos, os problemas, os impossíveis, que ainda não ocorreram e nem sabemos se vão ocorrer, mas já estamos a contar com eles.
O nosso corpo acompanha o nosso pensamento e também ele entra num estado de alerta. Entra num estado de ansiedade que só nos provoca mais mal-estar, agravando a situação. Por fim, o MEDO de falhar apodera-se de nós!
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Em si, as preocupações são uma tentativa de controlo sobre determinada circunstância que ainda não surgiu. Não é que não tenhamos motivos. Mas de que adianta preocuparmo-nos diante de algo que ainda não existe, a não ser na nossa mente?
Aprendemos que devemos prever todas as situações, a prevenir-nos para resolver. Mas pensar sempre no pior é muito cansativo. Nem tudo é uma tragédia em três actos!
Temos de pensar mais amiúde que a vida é no PRESENTE e principalmente, permitir-nos viver a três tempos com o que esta nos brinda EM CADA DIA.
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Ousamos arriscar e acabamos por avançar rumo ao desconhecido, assim o dita o dever e acabamos SEMPRE por surpreender-nos agradavelmente.

Não é que conseguimos dobrar o "Cabo da Boa Esperança" e os alegados domínios do "Gigante Adamastor"?
Depressa esquecemos o bicho-de-sete-cabeças quando na realidade estávamos perante um bicho apenas – a nossa cabeça!
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INFELIZMENTE:
"Não nos libertamos de um hábito, atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau."
Mark Twain