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Foto: Lee Cooper/Reuters
Fiquei fascinada com esta imagem. Não sei dizer ao certo se foi com o brilho infantil no olhar deste pequeno marsupial que espreita, se com a curiosidade caracteristica da idade ou ainda se com o medo disfarçado de ser apanhado a fazê-lo.
Talvez tenha sido a inocência do gesto, a mesma de quem olha de trás da cortina em noite de estreia para ver se está muita gente na plateia.
Com o mesmo nervoso miudinho, este pequeno estranha os sons, o cheiro, a luz difusa que lhe ofusca a vista. Maravilhado pensa no quanto tudo é diferente lá fora e, assustado ou não, é obrigado a voltar para a segurança daquele espaço acanhado até ser tempo.
Não demora muito e já cansado de espreitar, deixa finalmente este mundo de palmo e meio de tamanho para partir à descoberta de tudo aquilo que recorda ter visto.
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Aprendamos com este pequeno marsupial que dá uma espreitadela a partir da bolsa da mãe. O segredo está em olhar para tudo com o mesmo deslumbramento que da primeira vez, como se tudo fosse novo e desconhecido. SEMPRE...!
Fiquei fascinada com esta imagem. Não sei dizer ao certo se foi com o brilho infantil no olhar deste pequeno marsupial que espreita, se com a curiosidade caracteristica da idade ou ainda se com o medo disfarçado de ser apanhado a fazê-lo.
Talvez tenha sido a inocência do gesto, a mesma de quem olha de trás da cortina em noite de estreia para ver se está muita gente na plateia.
Com o mesmo nervoso miudinho, este pequeno estranha os sons, o cheiro, a luz difusa que lhe ofusca a vista. Maravilhado pensa no quanto tudo é diferente lá fora e, assustado ou não, é obrigado a voltar para a segurança daquele espaço acanhado até ser tempo.
Não demora muito e já cansado de espreitar, deixa finalmente este mundo de palmo e meio de tamanho para partir à descoberta de tudo aquilo que recorda ter visto.
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Aprendamos com este pequeno marsupial que dá uma espreitadela a partir da bolsa da mãe. O segredo está em olhar para tudo com o mesmo deslumbramento que da primeira vez, como se tudo fosse novo e desconhecido. SEMPRE...!
Desta maneira, a Terra é simultaneamente deserta e rica. Rica de jardins secretos, escondidos, difíceis de atingir, mas onde a profissão nos reconduz sempre, mais tarde ou mais cedo. A vida afasta-nos talvez, dos camaradas, impede-nos de pensar muito neles. Estão, no entanto, em qualquer parte, não se sabe bem onde, mas tão fiéis! E, se acaso os nossos caminhos se cruzam, sacodem-nos pelos ombros, com labaredas de alegria! Sim, temos o hábito de esperar...
ResponderEliminar(Saint-Exupéry, Terra dos Homens)
De um anjo